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Compulsão,vício ou adição sexual, O que é isso? Tem cura?

Todos estes nomes, compulsão sexual, adição,impulso sexual,vicio sexual, e outros mais tratam do mesmo problema, ou seja, o indivíduo, homem ou mulher, que tem necessidade de satisfazer-se sexualmente um número de vezes exageradamente maior do que o da maioria da população.

Para ser considerado uma doença o comportamento sexual compulsivo deve causar sofrimento emocional e proporcionar conseqüências interpessoais, seja nas pessoas mais próximas, nos amigos e na família.

Mas a compulsão sexual tem cura. Seguindo os parâmetros do AA, o Grupo DASA (Dependentes de Amor e Sexo Anônimos) efetua reuniões para quem busca ajuda em uma de suas unidades, espalhadas por várias capitais brasileiras.

Outro recurso é a terapia que utiliza, em alguns casos, medicação para atenuar a ansiedade concomitantemente com as sessões. Raramente é necessária a internação em clínica para um tratamento mais intensivo.

O que não podemos pensar é que um compulsivo é um estuprador em potencial e, por isso, deva ser afastado do convívio social. O apoio familiar, da(o) companheira(o) e dos amigos é importantíssimo no tratamento. Mas, antes de tudo, é preciso que o próprio paciente, analisando seu comportamento sexual, entenda que precisa de ajuda e deseje a cura.

Tal comportamento sexual pode ser reflexo de um aspecto hereditário, de um aspecto médico, cultural, circunstancial, etário e pessoal.

E aí fica a pergunta, quanto de sexo precisa se praticar para que seja considerado um caso patológico, uma doença? O quanto é considerado normal?

Os estudos mostram que o impulso sexual excessivo aparece na população geral em torno de 5 a 8%, sendo que apontam para o sexo masculino uma proporção maior de casos.

A maioria das pessoas vitima da compulsão sexual se preocupam com seus desejos exagerados e suas fantasias sexuais que nunca vão embora.

Boa parte também tenta em vão se livrar desse tormento, porém, invariavelmente fracassam, outro tanto desses,experimentam o sentimento de remorso depois de seus exageros sexuais, fantasias, sexo anônimo (via fone, internet, outros) e inconseqüente.

Qual a quantidade de sexo é considerada normal?

As Os estudiosos do assunto da sexualidade costumam dar nome ao índice que mede a quantidade de sexo normal e chamam de Escape Sexual Total (EST).

O número do Escape Sexual Total (EST) é a quantidade de orgasmos atingidos durante algum tempo estabelecido, como por exemplo, Escape Sexual Total semanal, mensal, anual, etc.

O resultado do número do Escape Sexual Total (EST) para os homens ficaria assim:

Orgasmo semanal mediano: 2,14 para homens entre a adolescência e 30 anos de idade e de 1,99 orgasmos semanal para todos os homens em geral.

No Brasil, segundo a pesquisa Pfiser (A vida Sexual do Brasileiro) esse número de EST seria de 3 orgasmos semanais.

Na ocorrência de 07 ou mais orgasmos semanais, já seria o caso de uma hiperatividade sexual masculina.

Quais são as complicações e perigos?

Complicações Sociais

As pessoas com Comportamento Sexual Compulsivo podem ser responsáveis por algumas complicações sociais sérias. Desafetos com amigos e familiares, envolvimentos policiais, perda de empregos, perda da reputação moral e toda sorte de desadaptação social e familiar em decorrência direta de investidas, assédios e relacionamentos sexuais.
Os valores mais permissivos da sociedade moderna favorecem, sobremaneira, a desenvoltura sexual dos portadores de Comportamento Sexual Compulsivo. Essas pessoas não titubeiam em ceder às facilidades sexuais atuais e não costumam estabelecer limites para sua atividade, podendo envolver-se com menores de idade, prostitutas, homossexuais, enfim, expondo-se a um risco social muito grande.

Complicações Familiares


Os portadores de Comportamento Sexual Compulsivo costumam ser cônjuges complicados. Primeiramente devido ao apetite sexual maior que do(a) parceiro(a), submetendo este(a) a uma atividade nem sempre prazerosa ou desejada. Em segundo, devido às maiores probabilidades à infidelidade e, em terceiro, devido maiores possibilidades de envolvimentos sexuais com amigos ou familiares, aumentando mais ainda o constrangimento.

Texto editado com base nos estudos de Ballone GJ, Moura EC - Comportamento Sexual Compulsivo - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, disponível em www.PsiqWeb.med.br, revisto em 2008.

Nota: Antes que o mal aconteça é preciso procurar ajuda. A compulsão sexual, assim como a compulsão pelo jogo, pelas drogas, pelas compras, ela tem tratamento.
Em geral, os homens não aceitam a sua condição de compulsivos sexuais e isso dificulta a conscientização de que precisam de tratamento.

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