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Veja 20 conselhos para um casamento feliz


Uma dica para ter um casamento feliz é ser sensível, compreensiva e otimista. Foto: Terra
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Você está prestes a começar a sua vida de casada e, certamente, o seu maior desejo é que o seu casamento dure. Não existe receita exata para isso, entretanto, alguns conselhos podem te ajudar.


1. Respire fundo e pense no quanto você o ama antes de começar uma discussão.

2. Cumprimente-o todas as manhãs carinhosamente, como se tivessem acabado de se encontrar e despeça-se dele com um beijo toda vez que ele for sair.

3. Surpreenda-o com pequenos detalhes, uma carta escondida, um jantar especial, o doce predileto dele, uma foto de vocês dois, um convite para o cinema ou teatro.

4. Esteja sempre com a sua aliança, isto dará confiança ao seu parceiro

5. Seja sensível, compreensiva e otimista.

6. Mantenha sua casa organizada, nada melhor do que a limpeza.

7. Não deixe que ele te veja desarrumada. Mesmo que vocês estejam vivendo juntos, lembre-se de que a sua imagem é importante também.

8. Não deixe seus amigos de lado, o mais importante será seu marido, mas nunca se esqueça dos que já compartilharam momentos com você.

9. Tomem decisões em conjunto, isto ajudará com que vocês se mantenham unidos.

10. Diga que você pensa muito nele, que o ama e que ele é a melhor coisa que já aconteceu na sua vida.

11. Façam um programa diferente só vocês dois uma vez por semana.

12. O sexo é importante, por isso, falem sobre o que vocês gostam, assim terão mais prazer.

13. Toque-o constantemente. Dê a mão para ele ao andarem na rua.

14. Comemorem datas especiais como o aniversário de namoro, o seu próprio aniversário e qualquer outra data que possa ser importante.

15. Não se atormentem por causa de dinheiro, tenham as contas bem esclarecidas e dividam os gastos.

16. Admita quando você estiver errada, lembre-se que ele não é perfeito e você tampouco.

17. Seu parceiro deve ser seu amigo, confidente. Conte a ele o que acontece no seu dia-a-dia e nos seus sonhos.

18. Surpreenda-o sempre.

19. Lembre-se de que você se casou com o homem da sua vida e que o casamento pode ser divertido. Faça bom proveito disso.

20. Tenham uma música, um lugar, palavras-chaves, isso só fará com que vocês sejam cúmplices.

Discurso sobre a Traição e suas consequências


E saiba tudo sobre relacionamento.


A questão da infidelidade no casamento não é recente, nem produto de novas filosofias. Esses casos extraconjugais têm acontecido há milhares de anos. [20] De acordo com os resultados de uma pesquisa feita pela revista Veja, 60% dos homens já foram infiéis. De acordo com a pesquisa, os principais motivos são: Atração, problemas no casamento e circunstâncias.

De acordo com a mesma pesquisa, 47% das mulheres também já foram infiéis. Os principais motivos por elas citados são: Insatisfação com o parceiro, vontade de experimentar outro parceiro, falta de amor e atração. Nessa mesma pesquisa, 59% dos homens disseram que sentiam vontade de serem infiéis pela insatisfação no relacionamento, atração e instinto sexual. Continuando, 55% das mulheres entrevistadas, disseram que sentiam a mesma vontade pela atração, insatisfação no casamento e raiva. A conclusão tirada dessa pesquisa foi que homens traem por razões ligadas à sexualidade e as mulheres por motivos ligados ao casamento e também vingança. As traições costumam ocorrer nos quatro primeiros anos de união. A maioria dos homens e mulheres tem vontade de ter um caso. Eles não o fazem por falta de oportunidade. Elas, por não querer que o marido lhes faça o mesmo.

O adultério está se tornando cada vez mais comum e normal em nossos dias. “O que outrora era rotulado de adultério, escondendo um estigma de culpa e embaraço agora é um ‘caso’ – uma palavra que soa bem, convidativa, envolta em mistério, fascínio e emoção – um relacionamento e não um pecado”.

O “caso” está se tornando uma aventura. Porém, adultério nunca foi aceito pela sociedade. “Em um estudo feito pelo antropólogo J. S. Brown descobriu-se que, dentre oitenta e oito sociedades, em várias partes do mundo 89% desses grupos puniam seus cidadãos quando eram descobertos envolvidos em um caso extraconjugal”.

Existem vários motivos que podem levar ao adultério. A maioria dessas
causas recebem influência da época antes do casamento. Traços negativos de caráter ou idéias desenvolvidas na adolescência ou na época do namoro podem colaborar para a infidelidade conjugal.

Um adolescente, “... quando deixa de ser sexualmente controlado pela consciência dos pais e passa a ser governado pela própria consciência, tende a fazer diariamente inúmeras opções, variadas escolhas”. Escolhas como a de um “rapaz que olha os quadris antes da alma, que olha as pernas e não a personalidade – esse fracassará na vida sexual e fracassará no casamento”.

Além disso, num namoro, deve-se ter limites. É bom “... desenvolverem um controle sobre as intimidades físicas [no namoro]”, principalmente se isso leva ao sexo. “Sexo antes do casamento não garante um bom relacionamento sexual depois de casados; pelo contrário, há muitos casos problemáticos na área decorrentes de um envolvimento físico quando o casal ainda namorava”. Porque “... o relacionamento sexual prematuro cria confusão sobre os verdadeiros sentimentos de um para com o outro, cria também culpa, além de quebrar a comunicação”. Uma pessoa, sem perceber, pode estar preparando sua mente para um ato de infidelidade no futuro.

O pecado sexual nunca acontece por acaso. As pessoas não caem de repente num ato sexual ilícito apenas por terem uma oportunidade diante de si. Sempre há uma preparação específica. Esta preparação chama-se experiência ‘pré-sexual’. As experiências pré-sexuais são experiências da mente e ações que excitam, preparam ou desenvolvem nossos impulsos sexuais. [30]

Se um(a) jovem ou mesmo uma pessoa casada não controla seus impulsos tenderá a procurar saciá-los. “O que adultera com uma mulher está fora de si; só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 6:32). “O ato de infidelidade é o resultado de desejos, pensamentos e fantasias descontroladas”. [31] Se um homem alimenta desejos e fantasias, desejará praticá-los. “A mente de um homem ou mulher não decai num momento da pureza e santidade para a depravação, corrupção e crime”. [32] Portanto, “Se quer de fato ter a rédea do instinto sexual nas mãos deve também ter nas mãos as rédeas de seus pensamentos e seus sentimentos”. [33]

As necessidades insatisfeitas de um cônjuge são os maiores contribuintes para o adultério. Ao se suprir essas necessidades pode-se evitar a infidelidade. Uma dessas necessidades é a atenção.

Um marido que não presta atenção na casa arrumada, num prato especial que a esposa fez para o jantar, no novo corte de cabelo dela está perto de perder o casamento.

Outra necessidade é a aceitação. Tentar mudar a cônjuge é insultá-lo. Você só estará empurrando ele para os braços de outra pessoa. “Toda pessoa tem uma necessidade profundamente arraigada de ser aceita pelo seu valor individual”.

A afeição também é outra necessidade de peso num relacionamento. Afeto e carinho precisam existir em um casamento. Se eles não estão presentes quebra a comunicação. “Muitos cônjuges traem por nada mais, a princípio, do que o desejo de um pouco de afeição”.

Admiração entre o casal também é importante. “Para cada comentário negativo que um pai ou mãe faz a uma criança precisa fazer quatro comentários positivos para conservar o equilíbrio. Assim acontece no casamento”. Falta de atividades mútuas num casamento pode levar à monotonia, e conseqüentemente, à busca para preencher esse espaço. “Os destruidores dos lares são freqüentemente, o trabalho, a firma e a carreira”.

Quando o trabalho e atividades particulares tomam conta do tempo o parceiro se sente deficiente. A infidelidade, na maioria das vezes, só acontece quando há falhas no relacionamento. “Os dois são fiéis quando se estimulam amorosamente a crescer, a soltar as próprias capacidades, a seguir as próprias perspectivas”.

Outra causa perigosa é a “tentação” a qual uma pessoa é exposta.

“Na maior parte dos casos não se trata de uma necessidade de libertação por parte dos membros do casal, frente à insatisfação de sua maneira de viver, mas sim da procura de um substituto para a medíocre relação do casal”. Satanás se aproveita dessa situação e ataca. “A infidelidade é um sintoma de um problema mais grave. É sinal de que algo está errado no relacionamento familiar”.

É nesse momento de fraqueza que ele ataca. Davi chegou a esse momento de fraqueza, pois estava preocupado com o destino da nação, que estava em guerra, sua mente estava cheia de problemas. “Foi o tentador que havia sugerido o pecado, e Davi devia havê-lo apartado com um ‘retira-te de mim Satanás!’ (Mc 8:33)”. “Se, portanto em qualquer momento você se sentir atraído ilicitamente para alguém, leve de imediato tais sentimentos ao Senhor em oração e não se detenha até ter a certeza de estar liberto”.

O adultério sempre foi uma prática criticada e punida nos tempos antigos. Existem documentos que provam que babilônicos, assírios, persas, egípcios, gregos e romanos castigavam esta pratica sexual.

Também na Bíblia, desde cedo o adultério é mencionado e punido, devido a ser uma pratica odiosa a Deus (Ml 2:16). A primeira punição mencionada na Bíblia para os adúlteros é no caso de Judá e Tamar, em Gn 38:24, onde a punição é a fogueira. Outro castigo mencionado na Bíblia é o da mutilação (Ez 23:25). Um meio Talmúdico posterior é o estrangulamento. Porém, o método mais usado e com apoio bíblico era o apedrejamento, sendo o único confirmado por lei (Jo 8:5, Dt 22:22, Ez 16:40).

Deve-se notar que as penas variavam conforme o caso:

- O primeiro passo ao se pegar os adúlteros em flagrante, era levá-los ao tribunal da cidade, e na presença de duas testemunhas, era aplicada a pena de morte.

- Se os acusados de tal prática fossem ambos casados, os dois seriam apedrejados (Lv 19:20).
- Caso a relação fosse entre uma virgem desposada e um homem casado, ela tivesse sido seduzida na cidade, ambos também seriam apedrejados (Dt 22:20-22).

- Caso a relação fosse entre um patrão e uma escrava desposada, receberiam ambos chibatadas, visto este ato ser considerado não estritamente um adultério, devido à escrava ser propriedade do dono (Lv 19:20-22).

- Quando os adúlteros morriam, ocorria a extinção da linhagem familiar da parte masculina.
- Caso a opção fosse dar carta de divórcio, se a mulher fosse a adúltera, um rito de desnudação precedia a expulsão do lar, sendo em seguida lhe dado um documento de divórcio (Os 2:12, Jr 13:26-27, Ez 16:37).
- A mulher cujo marido mantinha suspeitas de infidelidade, passava pelo teste da sota, ou a lei de ciúmes de Nm 5:11-31, onde ela era obrigada a beber água com terra do tabernáculo, jurando que caso mentisse que as maldições bíblicas caíssem sobre ela. [55]

No Novo Testamento as punições já são mais brandas. Devido à perda de autonomia, os judeus não mais matavam os adúlteros, embora ocasionalmente ocorressem apedrejamentos (Jo 8:5). Porém, esta prática foi abandonada pela Igreja Cristã. A primeira referencia ao adultério é de forma velada, onde o concílio de Jerusalém recomenda os cristãos de que se abstenham de relações sexuais ilícitas, onde a palavra grega utilizada no verso inclui o sentido de adultério (At 15:20). O castigo dado para o adultério nas cartas de Paulo é a exclusão ou a disciplina na Igreja, segundo I Co 5:1-6, além de perda da salvação conforme I Co 6:9-10.


Conseqüências Emocionais

Além das conseqüências vistas anteriormente, existem hoje as conseqüências emocionais, físicas e espirituais que afetam tanto à parte traída como a parte infiel.A parte enganada do casamento é a que mais sofre. Devido à confiança perdida nos anos de investidos no casamento, à parte traída sofre de quatro tipos de sentimentos: A) A parte traída fica paralisada diante da situação. O cônjuge enganado fica imóvel diante da recusa de que seu cônjuge tenha sido infiel. B) A segunda conseqüência é a autojustificação. O cônjuge traído começa a perguntar o que ele tem de errado, já que é um bom cônjuge, pai ou mãe. O amor próprio é ferido, sobrevindo sentimentos de incapacidade e desamor de si mesmo, ou então passa como mártir. C) Os que se dão por vencidos são aqueles que se escoravam na parte infiel, e ao se deparar com o adultério perdem toda à vontade de viver. D) A vontade de vingança leva a pessoa traída a trair também. Porém, o cônjuge infiel também passa por crises emocionais, vindo todas em seqüência. O primeiro sentimento é o da culpa. Embora a parte infiel esteja vivendo no erro, ela se sente culpada pela situação em que chegou. A pessoa fica desesperada ao pensar nas conseqüências de suas atitudes e no quanto poderá magoar seus filhos e seu cônjuge, o que faz com que a consciência a acuse mais e mais, até que diga a verdade ou estreite ainda mais seus vínculos com a(o) amante. [O segundo sentimento é o da vergonha. O cônjuge infiel sente cada vez mais vergonha de si mesmo, da sua situação, e do que a igreja e a sociedade irão pensar dele caso seja descoberto. A partir daí ele passa para o terceiro sentimento, que é a perda da auto-estima, onde ele se acha a margem da sociedade, e caso não tenha ajuda, ele irá afundar-se ainda mais no pecado. Outra conseqüência é a perda da confiança e respeito de seus filhos por ele, que o passam a ver como uma pessoa imoral e sem crédito.

O terceiro aspecto de um adultério é a conseqüência física, que vem através das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). [62] Após a revolução sexual dos anossessenta, a propagação do sexo livre levou às práticas sexuais irresponsáveis e à dimensões nunca vistas, aumentando também o número de DSTs. E, através do aumento da prática do bissexualismo, doenças que eram restritas a comunidade homossexual, como a AIDS, passaram a contaminar também os heterossexuais.

Fazer sexo com uma pessoa promíscua é entrar num terreno perigoso, já que é difícil de se saber com quantas pessoas ela teve relações sexuais, e se algumas delas estavam contaminadas. E o pior de tudo é que, além do parceiro infiel se contaminar, a parte inocente também será contaminada sem o saber, sofrendo também as conseqüências de um ato impensado de seu cônjuge.

Finalmente, a pior conseqüência que pode vir ao adúltero é o afastamento de Deus. Quanto mais o pecador procura preencher seu vazio espiritual com sexo ilícito, mais afastado ele se acha da comunhão íntima com Deus. Devido ao Senhor ser um Deus santo, ele pede que Seus filhos também sejam santos (Lv 11:45). Visto o adultério ser um ato impuro e abominável, automaticamente o pecador se distancia de Deus, o que se não for notado e consertado, poderá causar a perdição eterna.
Soluções

O adultério repercute na vida do traidor, do traído, dos filhos (se existirem), das famílias, da igreja, etc. Esta parte limitar-se-á a procurar soluções para o problema na perspectiva dos cônjuges e o papel do pastor na situação.

A culpa que o adúltero abarca diante de Deus pode ser suprimida. Se aceitar o dom do perdão de Deus, “nenhuma condenação há” (Rm 8:1). As conseqüências, porém, ele leva com o cônjuge e talvez com outras pessoas.

Depois de perdoado por Deus, uma coisa a fazer é decidir se confessará o erro à pessoa atingida e pedirá perdão ou não. A vontade de confessar deve surgir da vontade de fazer o que é certo e não cair novamente. Às vezes a mulher ou o homem pode fazer isso com a intenção de causar dor no cônjuge, fazê-lo agir em prol do casamento ou dissolvê-lo. Nesse caso pode ser melhor que o traidor leve isso sozinho pelo resto da vida e poupe o parceiro de uma pancada do ego.

Um cônjuge traído também pode pressionar para saber os detalhes, ficar ressentido permanentemente, agir violentamente, tratar o parceiro como de segunda categoria por estar manchado pelo ato imoral ou até buscar vingança na mesma moeda, etc.

Mas em alguns casos, principalmente se o parceiro pode saber do ocorrido por outra fonte, é melhor que se abra sobre o assunto. Se o cônjuge é perdoado, experimenta o profundo amor revelado pelo perdão e voluntariamente reage com gratidão e apreço.

Alguém que é traído deve saber lidar com os sentimentos negativos. Uma sensação de que o mundo desabou, um senso de dor alternado com entorpecimento, um golpe na auto-estima por ser trocado. O homem questiona sua adequação sexual, lhe vem à mente que é incompetente. Seu auto-respeito, baseado na sua vocação, rui e ele perde a motivação para fazer face a outros homens.

A primeira coisa que uma pessoa nessa situação deve fazer é encarar a realidade o mais objetivamente possível. É natural que tente se apegar ao casamento e negar a realidade por causa do medo, falta de confiança própria e esperança em Deus. Isso estimula o adultério e dá a parecer ao cônjuge que não o ama.

Se isso já foi superado, não deve, então, se autojustificar. Há a tendência de, ardendo de auto-compaixão e justiça própria, lançar toda culpa no parceiro. Não é conveniente despertar no infiel um sentimento de culpa. É provável que já se sinta culpado e, além disso, dessa forma, o muro de separação aumentará piorando a situação. É melhor ter uma conversa aberta e ouvir com compreensão e firmeza. Há a oportunidade de auto-avaliar e talvez encontrar em si algo que tenha facilitado o caminho do adultério. É provável que “as leis do amor, quando [foram] negligenciadas, facilita[ra]m o caminho para a ‘Causa Estatuária’”.

O que foi traído deve continuar a sua vida, não deixar seu trabalho nem abandonar sua casa. Deve levantar os fatos antes de decidir se vai ou não continuar casado. Deve buscar conselho, principalmente de Deus. Deus é soberano, tem tudo sob controle e vê as lágrimas daqueles que sofrem.

O pastor deve agir na prevenção de causas e na correção e minimização das conseqüências. Na prevenção, promovendo encontros, seminários, aconselhando os casais. Se houver esse problema envolvendo um casal, ou quando um dos cônjuges é o traidor, o pastor dever visitar e averiguar os fatos. O próximo passo é conscientizar o membro envolvido da posição e procedimento da Igreja, advertindo que o passo que a Igreja terá de tomar será a exclusão da pessoa do rol de membros da igreja .

Durante o presente artigo analisou-se o adultério em si e as suas causas e conseqüências. Começou-se com a definição do adultério bíblico no Antigo e Novo Testamento, realçando a importância dada a ele pelos profetas e apóstolos. Em seguida veio a causa emocional e psicológica do adultério, seguida das conseqüências bíblicas e modernas. Houve também as soluções para diversos casos de adultérios, além da posição final da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A conclusão que se chegou no presente estudo é a de que o adultério ainda hoje é considerado pecado diante de Deus. Além de ele ter uma conotação sexual, ele também é visto como um ato que desobedece a um dos primeiros mandamentos de Deus, encontrado em Gn 2:24. Embora as suas causas sejam naturais e até explicáveis (de certo modo), deve-se lembrar que a natureza humana é pecaminosa, e aos olhos de Deus os pecados não têm justificativa, o que atrai conseqüências físicas, morais e emocionais. 
 
 Embora este pecado tenha solução, deve-se lembrar que DEUS PERDOA O PECADOR E NÃO O PECADO. Embora, devido às condições culturais de promiscuidade no Brasil, isto não é desculpa para os que caem em pecado, sendo o papel da Igreja discipliná-los, e até excluí-los, caso tragam escândalo, porém tratando-os com amor para que permaneçam no aprisco do Senhor.
 
E saiba tudo sobre relacionamento. 

Ciúme doentio. O que fazer?


Veremos neste post algumas atitudes que podem ajudar no controle do ciúme.
Vamos, primeiramente, ver quais são os níveis de ciúmes para que você possa se posicionar na questão:

Ciúme excessivo. Quando se manifesta de forma crônica, com estresse ou depressão e não acaba nem mesmo com as provas de que o parceiro não é infiel, pode indicar necessidade de um especialista, nesse caso, um psiquiatra.
Ciúme intenso. Embora seja muito forte, a pessoa consegue se controlar. É caso de conversar com o parceiro e buscar aconselhamento.

Ciúme moderado. O mais comum. Aparece como uma reação à ameaça de um possível rival. Mesmo sendo moderado, ao invés de proteger pode destruir a relação.

Ciúme positivo.Quando o ciumento aceita a verdade de que todas as pessoas são independentes e livres. Este ciume pode ter um lado positivo e é capaz de levar o ciumento a ser melhor para o parceiro, inclusive pode aquecer o relacionamento.
Agora sim, vamos ver o que é possível fazer para buscar o controle do ciúme. Os passos propostos são os seguintes:

A admissão do problema por parte do ciumento.

Se alguém admite estar sofrendo com o ciumes já é uma boa notícia, pois é o primeiro passo para a solução. Sem isso não se tem como chegar a um controle deste sentimento. O problema é que a maioria dos ciumentos patológicos, não admitem e sempre transferem para o outro a culpa pelos fatos que se sucedem.
Agora, admitir por si só não resolve, é preciso partir para a ação concreta, estar disposto a encarar a situação.

Buscar ajuda.

Depois de admitir o problema, agora é buscar ajuda. Dependendo do nível de ciúme, pode ser necessário ajuda médica, no caso um psiquiatra, e medicação ( estabilizadores de humor e neurolépticos). Nos casos menos intenso, um conselheiro pode ajudar e muito.As fontes de ajudas são: A fé, a medicina, e o conhecimento.

Falar sobre o assunto com o cônjuge.

Geralmente o ciumento tem dificuldade de falar sobre este assunto e então se fecha, é quando pode manifestar doenças emocionais, pois o sofrimento é grande. Quando ele se abre com o parceiro sobre este sentimento se sente mais alíviado  e melhora compreensão por parte do outro, que pode se engajar na luta contra o ciúme ao invés de ficar com raiva ou desistir da relação.

Colocar-se no lugar do outro.

Sempre que nos colocamos no lugar do outro a nossa visão do problema tende a mudar. O ciumento colocando-se no lugar do seu parceiro, irá se aperceber que está provocando danos emocionais terríveis e que pode inclusive estar empurrando a relação ladeira abaixo. É difícil encontrar um ciumento que consiga fazer assim, mas com jeitinho, bom papo, é possível conduzir o ciumento nesse sentido para que compreenda o tormento em que está transformando a vida do outro. E por outro lado, a vitima do ciumento, quando se coloca no lugar dele pode melhor entender o seu sofrimento também.

Respeitar os sentimentos e as diferenças do outro.

E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. Lc 6:31

Essa é uma premissa que os ciumentos não respeitam, têm um sentimento de posse da pessoa amada e o medo de perdê-la, ser traído ou passado para trás faz com que não respeitem esta ética. Não se pode robotizar pessoas, nem mesmo Deus se permitiu fazer isso conosco, as pessoas devem ser livres para escolher o que querem da vida, inclusive, para cometer erros se assim o quiserem. Caso seja um cristão, e tem muitos chamados bons cristãos que estão assim, sofrendo e fazendo sofrer por ciumes, é buscar na Palavra de Deus o entendimento.

Ter autoestima melhorada.

Uma senhora comenta que quando ela está de bem com a vida, sem sentindo bonita, feliz mesmo, o seu ciume diminui muito, porque ela se sente fortalecida, bela o suficiente para encarar qualquer rival que apareça pela frente, mas quando está com a autoestima baixa, então, o seu ciume se torna obsessivo. Então, fique bonita, elimine da sua vida aquilo que é possível eliminar para que se sinta bem e com auto confiança elevada. Faça dieta, pratique esportes, diminua o peso, se alegre, se aceite. Se é um homem, repense seus valores de homem, sua capacidade de prover e proteger e suas realizações, descubra-se como alguém que tem valores.

Não ser dependente de pessoas.

Muitas vezes a pessoa ama excessivamente, com um amor desmensurado, descontrolado, e esse amor leva a pessoa a se tornar dependente da outra, seja ela o marido, o filho, os pais ou outra pessoa. Elas dizem: " Sem ele eu morro, não consigo mais viver, minha vida acaba".

Tenho como receita para minha vida que as pessoas contribuem para o meu bem estar, preciso amá-las e ser amado por elas,  mas não podem ser elas que determinam a minha felicidade ou infelicidade. A minha dependência está Naquele que pode realmente me fazer felizs.Ele disse:

E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lc 10:27.

Ele estava  nos ensinando com que medida devemos amar. Amar a Deus acima de tudo, acima do marido, da esposa, dos filhos, dos pais, e amar aos outros como a mim mesmo. O amor tem que ter seus limites também. Quando ocorre uma inversão, onde se ama mais a criatura do que o Criador, as coisas começam a dar errado, o ciúme é um desses erros.
Não coloque o cônjuge acima de Deus porque ele não é Deus, não faça dele um objeto de idolatria, entenda que ele é um ser livre também, o seu amor lhe pertence, mas não a sua vida.
A possibilidade de perder alguém que amamos é sempre real. Claro que não queremos, mas temos que trabalhar isso na nossa mente, em algum momento vamos perder alguém querido. E a vida vai continuar de um jeito ou de outro e somos nós que escolheremos como queremos viver, se chorando para o resto de nossos dias , ou aceitando o consolo e voltando para a corrida.

Ter a confiança como base de um relacionamento.

Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados. Tt 1:15

É assim que deve ser o relacionamento, acreditando sempre na pureza do outro, na sua honestidade, fazendo disso uma premissa, um ponto de partida. O ciumento é esta pessoa de que fala o versículo acima, pois desconfia de tudo e de todos e nada é puro aos seus olhos, mas na verdade sãos os seus olhos é que estão contaminados e não podem ver o que é real.

O profeta Zacarias  fala que as mentiras e o pensar mal do outros traz a ausência de paz para dentro de casa. Paulo diz que quem ama não suspeita mal, e mais, fala que não haja entre os filhos de Deus dissensões e invejas.

Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas. E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio, diz o SENHOR.(Zc 8:16,17)


Creio que não há que se falar em ser cristão se a relação conjugal tem como base a desconfiança.Acredito que o ciúme bem administrado tem o condão de proteger o relacionamento, mas não pode passar dos limites, pois aí é desconfiança, e sobre está base não se constrói relacionamentos.

Confiar que Deus guarda o seu cônjuge, se creres.

Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Sl 127:1

Uma pessoa pode tentar construir um bom relacionamento, mas é Deus quem vai confirmar ou não esse relacionamento, pode também, uma sentinela vigiar , mas é Deus quem guarda todas as coisas, a cidade e também as pessoas, incluindo aí esposas e maridos.
Penso o seguinte, vou estar observando as coisas que estão se sucedendo ao meu cônjuge, fazendo como Jesus disse: “orai e vigiai”, mas sabendo que o que os meus olhos vêm, nem sempre é verdadeiro, bem como, sabendo que não posso vigiar o meu cônjuge 24 horas por dia, primeiro porque não é necessário e não é justo, e segundo porque é impossível.
Gosto da história de Abraão e Sara no capitulo vinte de gênesis, onde ele tentou proteger-se e a sua mulher com uma mentira, mas fracassou e um rei acabou levando-a para si, mas quando pensava em transar com ela, Deus interveio e mandou que ele devolvesse aquela mulher ao seu marido porque era casada com um servo do Senhor. Será que você tem fé para crer ser possível isso? Ou será que a Bíblia é um livro de contos?
Afirmo que Deus guarda melhor, protege muito mais um cônjuge do que qualquer outro ser humano.

Contabilizar, o ciumento, todas as suas suspeitas que não deram em nada.

Isso deve ser feito pelo próprio ciumento. Caso queira pode até registrar os eventos. A todo instante ele pensa mal do outro, então, quando isso acontecer, ele deve escrever a desconfiança e esperar para ver no que vai dar, se a suspeita era fundada ou não, e irá descobrir que estava errado, não havia motivos para ter desconfiado. Isso servirá para apoiar pensamentos futuros e se arrepender de todos eles.

Entender que saúde relacional é uma necessidade humana.

Fomos criados por Deus como pessoas que precisam de relacionamentos com outros da espécie para poder viver. E como marido ou esposa faremos o nosso melhor para ser uma companhia agradável para o outro, mas por melhor que sejamos, não seremos todo suficiente, outros relacionamentos são necessários. Um ser humano precisa conviver, ou seja , viver junto de outras pessoas. Um cônjuge, por melhor intencionado que seja, não supre toda esta necessidade, as pessoas tem uma família de origem, pais e mães, têm amigos, tem um história, conheceram gente, e não se pode impedir isso por conta de um sentimento mesquinho e controlador.
Quando alguém é impedido de ter amizades, se relacionar com outras pessoas, ela adoece emocionalmente, e eu não consigo imaginar como é que pode alguém dizer que ama, mas impõe tal sofrimento ao amado, privando-o de viver.

Quando se vive debaixo de um ciúme doentio, aumenta-se a possibilidade do adultério:

O ciumento é aquele que de tanto sugerir que seu cônjuge o está traindo, ou na iminência de fazê-lo, que acaba contribuindo para o adultério. Isso é estatístico, é científico, quando se vive debaixo do jugo de um ciumento, tem-se aumentada a possibilidade de um adultério. E não é difícil encontrar as razões, primeiro porque faz do outro um oprimido, um prisioneiro, faz sugestões, indica pessoas, faz com que o outro passe a pensar no caso, e acima de tudo, faz do outro um mal amado que precisa buscar no amante(a) um pouco de refrigério.


Concluindo:

O ciumento excessivo precisa da ajuda Deus, tem que se encher do Espírito, visto que quando se está cheio de Deus se erra menos, agride menos, acusa menos, suspeita menos.

O cimento precisa da ajuda de um médico psiquiatra, com medicação se necessário for.

Se não aceitar ajuda, estará escolhendo o fim de um amor. Podem até continuar juntos, mas não por amor, por uma escolha livre.

E para o ciumento excessivo eu digo, você não tem um problema, você é o problema. E não precisa ficar bravo comigo, mas precisa procurar ajuda, para o seu bem e o bem de sua família. Continuar do jeito que está, é desejar o fim de um relacionamento ou uma infelicidade eterna. Pare de culpar as pessoas, seu cônjuge, pare de brigar com todo mundo, pare de olhar os outros como seus inimigos e rivais, e também de olhar seu cônjuge como alguém que não tem dignidade, que não merece sua confiança, pare já com estas agressões, pois de todas elas terás que comer do seu fruto.